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História de São Thomé das Letras conforme o CD ROM, Programa SEBRAE de Turismo - Cidades Mineiras

A origem de São Thomé das Letras está ligada à construção de uma capela por iniciativa do padre Francisco Alves, que recebeu provisão para erguê-la por volta de 1770. Em torno da primitiva capela se desenvolveu um pequeno arraial, embora não se saiba bem o motivo da ocupação, já que a região era desprovida de riquezas minerais e terras férteis.

Encravada na serra de mesmo nome, a cidade está envolta em lendas de natureza mística e devocional, talvez ligadas à descoberta, ainda no início do povoamento, de inscrições rupestres em uma das diversas grutas existentes no local, datadas possivelmente do período neolítico. Signos abstratos que se assemelham a símbolos morfológicos, pintados em vermelho, deram nome à serra, ao arraial e depois à cidade.
Primitivamente a região sul de Minas Gerais foi habitada por índios cataguases, que podem ter sido os autores dessas inscrições, embora versões mais ousadas atribuam a autoria das pinturas a navegantes pré-colombianos e até mesmo a seres extra-terrestres.

O certo é que a história oficial da cidade tem início com a vinda de bandeirantes paulistas, que expulsaram os índios e dominaram a região.

Em 1785 o português João Francisco de Junqueira mandou erguer outra igreja em substituição à primitiva capela de 1770. Foi sepultado nela em 1819, assim como seu filho, Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, também benfeitor do templo.
Durante o século XIX, o arraial de São Thomé das Letras permaneceu com poucos habitantes e sem atividade econômica estável. Em 1837, contava com "373 almas dispersas em 75 residências". Nesta época estava subordinada à Vila de São João del-Rei. Pouco tempo depois, o arraial foi desmembrado de Carrancas e elevado à distrito, sendo transferido sucessivamente para Baependi em 1840, para Lavras em 1841e novamente para Baependi em 1842.

Em 1962 foi criado o município de São Thomé das Letras

As origens lendárias, o peculiar acervo natural e arqueológico e o misticismo que envolve a cidade tem atraido visitantes, turistas e novos moradores, apontando não apenas novas possibilidades econômicas mas despertando a região para a atividade do turismo ecológico e esotérico.

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