As cristas e colinas das serras formando imensas lajes, nem sempre nuas sobre a superfície do solo caracterizou a “virgindade” da localidade. Um local considerado selvagem, devido à presença de grotas, paredões e penhascos e habitat de inúmeras espécies animais, entre eles os cervos, onças, tamanduás, lagartos, pacas, antas, lobos-guarás, tatus, raposas, marsupiais, primatas e lontras, entre outros, além de aves e vegetação em diversidade de cores. Cachoeiras, piscinas naturais, nascentes, córregos e rios límpidos e puros onde á pesca de pequenos e médios peixes. Um verdadeiro santuário da natureza.
A primeira fase da pedra pode ser registrada quando iniciou-se a construção dos casarões de pedra, lajes, paredões e tocas então retiradas da própria envoltura do povoado.
O intermédio entre a primeira fase e a segunda seria a utilização da pedra são Tomé, em forma de “placas” disformes para a construção de pisos e calçamentos internos das casas e pátios para a secagem de produtos agrícolas como feijão e café, iniciando-se no início da década de 40 quando da “indústria da pedra” e a instalação da firma “Jaziel e Cia Ltda”, a qual empregou, de carteira assinada muitos dos moradores locais.
Uma terceira fase seria caracterizada pela substituição da parte da ferramentaria e de técnicas e processos mais modernos como o uso de explosivos em substituição ao sistema de “calor do fogo” sobre a pedra, onde era queimada lenha de candeias, canelas de ema e outras durante um certo período de tempo, após o qual era jogada água sobre a pedra, causando um “choque térmico”, vindo a rachar o bloco de pedra.
Uma nova fase se deve a atuação do poder público, presença de agentes fiscalizadores, alertados através de denúncias a respeito da destruição ambiental e o controle da atividade.
A quinta fase é o total controle das exigências e medidas por parte de órgãos do governo como a FEAM e IBAMA em relação à preservação do meio ambiente nas áreas de extração da pedra, com autuações e pesadas multas para aqueles que desrespeitarem as normas e leis ambientais.
A União de empresários que levam à sério as questões ambientais e o profissionalismo no setor, gerou a AMIST – Associação das Empresas Mineradoras e Beneficiadoras de São Thomé das Letras e a COOPEDRA – Cooperativa dos Extratores de Pedra, São Thomé das Letras.
E, por fim, iniciando um sexto e último ciclo, a exigência de treinamento e utilização de equipamentos de segurança pessoal para os extratores tais como, botas com ponta metálica, tapa ouvidos, óculos de segurança, luvas, entre outros. Manutenção preventiva de maquinário como carregadeiras e compressores. Cobertura e Sinalização total a respeito das áreas de extração, horários de explosões e sinalização de alerta em zonas consideradas de risco de morte, apesar de quê diversas empresas mineradoras já terem adotado essas medidas
Fonte:
Livro de Letras em Letras, autoria do jornalista e radialista, Ricardo Kayapó, 3Ed
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