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Caving é uma atividade esportiva, na qual a essência é a exploração de cavernas. No Brasil, ela foi criada como uma derivação da Espeleologia (ciência ligada ao estudo das cavernas), só que em caráter esportivo, não científico.

Esta atividade consiste na exploração de cavernas, passando por fendas entre rochas, túneis, nadando em rios e lagos subterrâneos, sempre tentando encontrar novas galerias e, quem sabe, novas saídas. Em algumas cavernas, outras técnicas são utilizadas juntamente com o caving como, por exemplo, o rapel/canyoning.

Como praticar - Para praticar este esporte, a pessoa necessita:


ter um bom preparo físico para conseguir transpor os obstáculos dentro das cavernas que, em alguns casos, pode levar o dia todo;

saber nadar, pois existem cavernas com rios/lagos subterrâneos;

ter conhecimento de técnicas verticais (ascenção e descida em corda);

ter noções de primeiros-soccoros; possuir equipamento adequado.

Equipamentos - Os equipamentos básicos para a prática do caving são: capacete (em muitos lugares, o teto é baixo), lanterna de cabeça ou uma carbureteira (dentro de uma caverna, não se vê um palmo diante do nariz), lanterna de mão (reserva), pilhas sobressalentes e um calçado com sola anti-derrapante. Lembre-se que a lanternas devem ser à prova d'água (como as de mergulho).

Claro, se você não pretende "radicalizar", é possível conhecer várias cavernas com menos preparo físico e menos conhecimentos, pois existem uma infinidade de cavernas, com diferentes níveis de dificuldade. Os melhores lugares são: O PETAR, em Iporanga (SP), várias cidades de Minas Gerais e Bonito (MS), entre outros.

Infinito - Um dos lugares mais procurados em SP é a região do PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira), localizado na cidade de Iporanga, no sul do estado, ficando a aproximadamente 300 Km da Capital.

Esta procura se deve ao fato desta região possuir uma infinidade de cavernas com vários níveis de dificuldade. Ele possui cavernas mais "lights" como a Caverna do Diabo (em Eldorado) e a Caverna do Santana (dentro do Parque) que possuem uma infra-estrutura interna para a visitação de qualquer pessoa. A Caverna do Diabo possui até iluminação interna.

A Caverna do Santana possui pontes e trilhas para guiar o visitante com segurança e facilidade. Mas também existem cavernas "hards", como o Núcleo Ouro Grosso, onde 90% do percurso dentro da caverna é dentro d'água, passando por fendas estreitas, rastejando, escalando cachoeiras e subindo por cordas.

As cavernas são ricas em espeleotemas (estalactites, estalagmites, helictites, etc), o que faz com que a incursão nas cavernas, além de uma prática esportiva, seja um lugar para se apreciar a natureza.

Algumas dicas importantes:

Tenha sempre consciência ecológica, ou seja, não deixe lixo nas cavernas, não retire nada do lugar, não pegue “souvenirs”, não toque nas formações. Em resumo, não interfira com a natureza, apenas curta-a;

Nunca entre numa caverna sozinho; sempre vá junto com amigos e, de preferência, com um guia bastante experiente, pois algumas cavernas são cheias de salões e corredores, o que pode fazer com que você se perca facilmente

Fonte: http://www.zone.com.br/montanhismo/index.php?destino_comum=historia_mostra&id_noticias=1456

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