Mas quem foi mesmo São Thomé?
Y. Thomé foi aquele que, ao lhe narrarem alguns discípulos o avistamento de Cristo ressuscitado inflamadamente duvidou. Ficou conhecido com a célebre frase: “Ver para crer”. Por esse fato, o cristianismo o conhece quase somente pela incredulidade com que ele enfrentou os outros discípulos, quando lhe falaram do Jesus revivido, exigindo uma prova empírica da ressurreição.
Ao ver e falar ele mesmo com Jesus ressuscitado, após a sua primeira aparição, uma semana após a sua crucificação, na presença de Thomé, Jesus pede que ele constate por si próprio as marcas de sua paixão. Prontamente Thomé acreditou e prostro-se em adoração, sendo neste momento o primeiro a referir-se ao Cristo como “Deus”, e exclama: “Meu Senhor e meu Deus” e Jesus lhe responde: “Acreditaste porque viste; felizes os que hão de acreditar sem ter visto”. A presença física de Deus foi prova cabal, dividindo-se os evangelhos se Thomé precisou mesmo tocar o Cristo. Mais importa que foi tocado definitivamente pela Fé neste seu encontro com Cristo, e enviado para aquela que deveria ser talvez a mais difícil das pregações.
Desde menino, Thomé, ou Didymos Thomas, que quer dizer “gêmeo” se dedicava a pesca com seu pai, e ainda nos momentos de folga, gostava de ler e meditar, descartando as brincadeiras e ajustamentos comuns na infância, de modo que não suscitou surpresa ao seguir o Nazareno tão logo por Ele reconhecido.
Thomé teria nascido na Galiléia, origem da sua humilde pessoa.
Introspectivo desde menino, Thomé foi introduzido em meios aos Apóstolos quase que imperceptivelmente. Era dedicado e anônimo entre a multidão de discípulos, até que Jesus resolveu nomear seus 12 apóstolos com finalidades já de viajarem e pregarem a palavra de Deus. Aí então Thomé é anunciado como Escolhido, na primeira das citações que lhe fazem os evangelistas.
Após a passagem de Jesus para o Plano Celestial, Thomé foi designado para pregar na Ásia, direção a qual quis rejeitar. Foi capturado como escravo e desta forma compulsória chegou ao Oriente Médio. Por certo que a Vontade Maior o dotava de qualidades especiais, para pregar, sozinho, tal extensão de nações, por completo alheias aos feitos do Redentor.
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