A Lenda do Corpo Seco de São Thomé das Letras
Há diversas versões para a lenda do corpo seco, para se chegar até ela é preciso falar antes de mais quatro que fazem parte de um antigo “causo” que se fundiu com uma lenda. É uma história que precisa ser detalhada para se entender o nome de lugares onde vivemos hoje.
Entre as Lendas do Corpo Seco, a mais interessante é a seguinte:
Os escravos da Fazenda Campo Alegre, foram convocados para erguer, no alto de uma montanha de pedras, uma Igreja em devoção a São Thomé, o santo encontrado no interior da gruta bem próxima.
Era uma árdua obra pois havia pouca água no alto da montanha e era quase toda com lajes de pedra e tocas.
Em gratidão ao trabalho os negros envolvidos e seus descendentes poderiam freqüentar as missas. Mas houve um detalhe que passou despercebido ou fizeram de conta. Os negros iriam acabar se misturando com os senhores de engenho, fazendeiros, sinhás...
Para resolver o problema o Patriarca da família Junqueira, João Francisco resolveu que iriam “ganhar” uma igreja só para eles, toda de pedra, em uma embaixada próxima. A princípio os negros concordaram, mas no decorrer da construção diversas “ferramentas” para o trabalho como carros boi, mulas, marretas foram desaparecendo, a única vantagem era o de estarem perto de um poço com água em abundância, recém descoberto, numa gruta, próxima do local de construção da igreja. Os negros que estavam trabalhando nas obras da igreja ficaram revoltados e decidiram retornar para as plantações, no caso pertencentes a Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas.
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